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                    Home»DATAS COMEMORATIVAS»As duas irmãs, conto de origem africano
                    DATAS COMEMORATIVAS

                    As duas irmãs, conto de origem africano

                    Tati SimõesBy Tati SimõesNenhum comentário5 Mins Read
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                    ilustrac3a7c3a3o conto o casamento da princesa

                     



                     

                     

                     

                     

                     

                     

                     

                     

                     

                     

                    As duas irmãs, conto de origem africano

                    Table of Contents

                    • As duas irmãs, conto de origem africano
                    • Conto de origem africano As duas irmãs
                    • Contos africanos
                    Leia o conto de origem africano “As duas irmãs”. Narra a história das irmãs Omelumma e Omeluka.

                    Conto de origem africano: As duas irmãs

                    Há muito tempo, duas irmãs, Omelumma e Omeluka, adoravam brincar ao ar livre, rir e correr para todo lado. Certo dia, seus pais saíram para a feira que era um pouco longe de casa, e recomendaram:
                    ”“ Cuidado com os animais da terra e do mar, porque muitas pessoas já foram levadas pelos monstros. Fiquem dentro de casa e não façam muito barulho. Quando fizerem comida, acendam um fogo pequeno, para que a fumaça não atraia os animais. E, quando secarem os grãos, façam em silêncio, para que os monstros não ouçam.Porém ”“ disse o pai ”“ o mais importante, é que não saiam para brincar com outras crianças. Fiquem dentro de casa.
                    As duas concordaram com tudo. Acenaram em despedida quando os pais se afastaram.
                    Ficaram dentro de casa a manhã inteira, mas conforme as horas iam passando, aumentava a sensação de fome. Então, começaram a socar os grãos para fazer uma papa, e aquilo virou logo uma brincadeira. Elas riam e faziam muito barulho. Aí acenderam um grande fogo para que a comida ficasse pronta mais depressa, esquecendo-se da advertência dos pais.
                    Após comer até se fartar, as duas viram os amigos brincando no campo e foram correndo brincar com eles.
                    Enquanto brincavam, um rugido imenso saiu de dentro da mata e outro veio do mar, aparecendo muitos monstros que cercaram as crianças. Aterrorizadas, as duas correram, mas foram separadas. Os monstros do mar carregaram Omelumma e os da terra Omeluka.
                    As duas pensaram> “ se tivéssemos ouvido nossos pais. Agora seremos devoradas pelos monstros.”
                    Porém, eles não as devoraram, mas as venderam como escravas em lugares muito distantes de sua terra. Omelumma foi escolhida por um homem, que comprou-a e casou-se com ela. Omeluka, mais jovem, não teve a mesma sorte. Foi escolhida por um homem cruel, que a comprou, mas a fez de escrava, dando-lhe muitas tarefas dia e noite.
                    Passado um tempo ele vendeu-a para um outro homem ainda pior do que ele que a maltratava ainda mais. Assim, passaram-se muitos anos.
                    Enquanto isso, Omelumma vivia confortavelmente com o marido e deu à luz seu primeiro filho, um menino. O marido foi ao mercado para encontrar uma escrava que pudesse ajudá-la nas tarefas com o bebê e a irmã, Omeluka, estava lá, para ser vendida.
                    Assim, ele trouxe Omeluka para ser escrava da irmã, mas ela estava muito mudada, devido aos maus tratos que sofrera e Omelumma não reconheceu-a.
                    Todas as manhãs, Omelumma ia para o mercado e entregava o bebê aos cuidados da irmã, deixando também, muitas tarefas para serem realizadas. Omeluka se desdobrava, mas era muito serviço. Quando ia buscar água ou lenha, o bebê ficava em casa, todavia seu choro a trazia rapidamente de volta, e assim não trazia a lenha suficiente. A irmã quando chegava a surrava por não ter cumprido suas ordens, mas se ela deixava o bebê chorando, os vizinhos contavam e ela apanhava do mesmo jeito.
                    Ela tentou levar o bebê quando ia pegar lenha, mas não deu certo, porque não conseguia fazer o serviço com ele no colo.
                    Certa tarde, o bebê só interrompeu o choro, quando ela o colocou no colo e o embalou suavemente. Uma vizinha aproximou-se perguntando por que ela não fazia suas tarefas. Ela ficou com medo de ser denunciada e voltou ao trabalho. Mas o bebê começou a chorar e ela não teve saída senão se sentar e começar a embalá-lo de novo. Não sabendo mais o que fazer, finalmente entoou uma canção:
                    Shsh, shsh, bebezinho, não chore mais
                    Nossa mãe nos disse para não fazer fogo grande,
                    Mas nós fizemos
                    Nossa mãe nos disse para não fazer barulho,
                    Mas nós fizemos.
                    Nosso pai nos disse para não brincar lá fora,
                    Mas nós brincamos.
                    Então os monstros do mato e do mar nos levaram embora,
                    Para muito longe, muito longe!
                    E onde pode a minha irmã estar?
                    Muito longe, muito longe!
                    Shsh, shsh, bebezinho não chore mais.
                    Uma velha que ouviu aquela cantiga, lembrou-se da história que Omelumma lhe contara, há muito tempo, sobre terem sido levadas pelos monstros do mar e da terra. Ela percebeu que a escrava devia ser a irmã de Omelumma, há tanto tempo sumida. Correu até o mercado para contar a novidade à Omelumma.
                    No dia seguinte, ela deu várias tarefas à irmã e em seguida saiu, para o mercado. Mas voltou em segredo e viu como a irmã corria de um lado para o outro tentando impedir o bebê de chorar enquanto fazia seu serviço. Finalmente a irmã sentou-se e começou a cantar a canção que a velha escutara.
                    Assim que Omelumma ouviu a canção, reconheceu que era sua irmã e, chorando de dor e remorso, chegou perto dela para pedir perdão.
                    As duas se abraçaram e choraram juntas. Em seguida Omelumma libertou a irmã, jurou nunca mais maltratar nenhum servo e quando o marido chegou também ficou muito feliz ao saber da novidade. Viveram depois disso, muito felizes.

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